segunda-feira, 31 de maio de 2010

LEITURAS DE FÉRIAS


Como escrevi no post anterior, minhas férias foram longas. Muita praia, muita leitura. Fui para a house da minha amiga Sandra Possani, A Atriz. Em Recife. Aproveitando sua biblioteca (e de seu consorte), com mais de 25 preciosos títulos. Pequena, só o essencial. Comecei de leve: Saramago, Caim. Bravíssimo, senhor Saramago. Pequeno e essencial. O segundo foi Diário de um Ano Ruim, do também nobel J. M. Coetzee, escritor sul-africano radicado na Austrália. É o primeiro livro dele que leio. Ele se dá ao direito de escrever um romance experimental ao mesmo tempo que mete a colher em todos os assuntos mais importantes da contemporaneidade. Acho que não é seu melhor livro, mas deu muita vontade de ler outras coisas dele. Depois li Leite Derramado, um monólogo magnífico de Chico Buarque. Um personagem de mais de cem anos delira no hospital e conta a história do Rio de Janeiro. Daí veio Cinzas do Norte, de Milton Hatoum. Painel, corte profundo na carne do Amazonas. Personagens muito bem delineados e cativantes. Não dá pra parar de ler. Depois, Travessuras de Menina Má, do peruano Mario Vargas Llosa. Uma interminável e improvável história de amor entre um peruano que vive em Paris e uma aproveitadora peruana que faz gato e sapato do protagonista. Imperdível. Leitura de primeira. Aí, eu li Dois Irmãos. Voltei ao Hatoum. Beleza de saga familiar. E pra fechar com chave de ouro, li A Feiticeira de Florença e Fima. O primeiro, uma fábula de tirar o folego do leitor, escrita por Salman Rushde. Aquele mesmo: o que foi condenado à morte pelo aitolá por causa de seu livro Versos Satânicos. O segundo, do escritor israelense Amós Oz. Simplesmente, uma fatia da biografia de Fima, apelido de uma pessoa qualquer de Tel-a-viv. Dele, eu já havia lido Não Diga Noite, que me disseram não ser o seu melhor livro. Mas Fima é apaixonante. Não dá pra parar de ler.
Daí eu voltei ao trabalho. Ao relatório.      

domingo, 30 de maio de 2010

DE VOLTA A ATIVA


Depois de um longo tempo de férias, estou de volta. Minhas férias foram maiores do que as do Jô Soares. Não tenho o dinheiro que ele tem, mas tenho férias maiores do que as dele. Estava escrevendo meu trabalho de conclusão do DAD. É, pra quem ainda não sabe, estou terminando o curos de Direção. A peça Solos Trágicos é meu trabalho de conclusão. Entre leituras e algum trabalho, escrevia o relatório final. Agora que acabei posso voltar a escrever no blog. Mãos à obra. Estive de lua-de-mel em Recife. Quase um mês de praias realmente maravilhosas. Voltei a Porto Alegre por poucos dias e viajei para a Paraíba. Mais especificamente para uma praia paradisíaca chamada Tambaba. Passei dez dias neste lugar trabalhando de cozinheiro da equipe de um curta-metragem que estava sendo rodado por um pessoal de Recife. Dez dias de praia e fogão. Foi ótimo. Depois de volta ao relatório.