A primeira peça que assisti ao voltar de férias foi Chapeuzinho Amarelo. Já tinha visto esta história do Chico Buarque, há algunas anos atrás, encenada pelo Dilmar Messias. Era tão boa quanto tudo que o Dilmar faz para crianças. Mas esta montagem que vi agora assinada pelo Paulo Guerra foi uma boa surpresa. Surpresa porque não parece peça do Paulo Guerra. Há anos que este diretor se dedica ao teatro infantil com peças mais ou menos comerciais, que repetem mais ou menos a mesma fórmula. Desta vez está diferente. Mais inteligente, mais moderno. Senti a mão dos atores se metendo na concepção da peça. Aliás, o trio está ótimo, bem afinado e ágeis nas marcações corporais que recheiam o espetáculo. Apesar da interpretação idiotizante de crianças de peça infantil, os três atores agradam as crianças da platéia. A historinha é meio babaca. Já é no original do Chico, e continua na adaptação de Artur José Pinto. É pretensamente inteligente. Mas, sou mais Perrault. Mas não do que escrevo invalida a peça, que muito agradável e divertida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário