quinta-feira, 25 de novembro de 2010

PRÊMIO PARA NOVOS DIRETORES

Encerra hoje o prazo para inscrições no Concurso de Montagem Teatral para novos diretores. É a segunda edição desta louvável iniciativa da Coordenação de Artes Cências (Breno Ketzer e sua turma), e desta vez o prêmio é menos ridículo do que aquele oferecido no ano passado quando o novo diretor foi “incentivado” com 10.000 reais, sendo que deste valor ainda devia pagar os direitos autorais.
Mas não pensem que a precariedade diminuiu muito. O prêmio agora é de 15.000 e (acho) o Instituto Goethe é que vai pagar os direitos do autor. Melhorou. Mas, quando vão pensar em incentivar alguém de verdade? Um valor que não incentive o que todos aqui já sabemos fazer: teatro de baixíssimo custo. Um teatro semi-amador.
Quanto ao autor definido, penso que, apesar de toda importância que tem o Heiner Muller, seria mais interessante encenar autores alemães contemporâneos, desconhecidos do público porto-alegrense, como foi o caso do dramaturgo anterior, Marius von Mayenburg.
Agora, é aguardar para ver quem será o novo diretor que vai sentar na cadeira.

sábado, 20 de novembro de 2010

A SUPREMA FELICIDADE

Quando dá pego um cineminha. Sempre é bom. Já fui muito mais ao cinema do que vou agora. Falta tempo. Não vou com a cara do Jabor. Não gosto da pose de inteligente de plantão, nem dos papos direitosos que ele emite na sua coluna da rede globo. Mas, vi o trailer do último filme dele e fiquei muito a fim de assistir. E fui, afinal de contas, o cara é um cineasta famoso.
O filme começa muito bem. Mas, fazia vinte anos que Arnaldo Jabor não filmava, e ele quis colocar coisa demais dentro do filme. Quer seguir várias histórias de seus personagens e não segue nenhuma. O filme é "do bem", Marcos Nanini está arrasando, mesmo superinterpretando um pouco, os atores são bons, mas tem uma coisa que não acontece. Os musicais são ótimos e o clima nostálgico que perpassa o filme é bacana. Bacaninha o filme do Jabor. Aliás, o Jabor é muito diferente nas entrevistas e no Jornal da Globo. no Jornal ele aparece maquiado, bem penteado e remoçado, como diria minha vó. Nas entrevistas, ele se encontra mais detonado, o cabelo amassado, olheiras profundas como de bebum. Quem te viu e quem te vê.  

A ALEGRIA DE FAZER TEATRO

foto de modesto fortuna; na foto denis gosch do elenco de Hotel Fuck

Festa na Usina. Denis Gosch dando uma aula sobre o Intenso Prazer de se Fazer Teatro, lidera seu grupo (Cia. Santa Estação da diretora Jezebel de Carli) e o povo do Teatro Sarcaústico (Daniel Colin, Wonderland) numa das coreografias do espetáculo HOTEL FUCK, que teve um trecho apresentado no Usina Polifônica, evento artístico mensal, que congrega todos os grupos sediados na Usina do Gasômetro através do Projeto Usina das Artes.