sábado, 20 de novembro de 2010

A SUPREMA FELICIDADE

Quando dá pego um cineminha. Sempre é bom. Já fui muito mais ao cinema do que vou agora. Falta tempo. Não vou com a cara do Jabor. Não gosto da pose de inteligente de plantão, nem dos papos direitosos que ele emite na sua coluna da rede globo. Mas, vi o trailer do último filme dele e fiquei muito a fim de assistir. E fui, afinal de contas, o cara é um cineasta famoso.
O filme começa muito bem. Mas, fazia vinte anos que Arnaldo Jabor não filmava, e ele quis colocar coisa demais dentro do filme. Quer seguir várias histórias de seus personagens e não segue nenhuma. O filme é "do bem", Marcos Nanini está arrasando, mesmo superinterpretando um pouco, os atores são bons, mas tem uma coisa que não acontece. Os musicais são ótimos e o clima nostálgico que perpassa o filme é bacana. Bacaninha o filme do Jabor. Aliás, o Jabor é muito diferente nas entrevistas e no Jornal da Globo. no Jornal ele aparece maquiado, bem penteado e remoçado, como diria minha vó. Nas entrevistas, ele se encontra mais detonado, o cabelo amassado, olheiras profundas como de bebum. Quem te viu e quem te vê.  

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