Em novembro de 2008, foi lançado o livro “A Luta dos Grupos Teatrais de São Paulo por Políticas Públicas para a Cultura – Os Cinco Primeiros Anos da Lei de Fomento ao Teatro. Sim, a chamada Lei de Fomento, como é conhecida do norte ao sul do país, está completando cinco anos de prática e de fomento aos grupos de teatro da cidade de São Paulo. O livro conta que tudo começou com o Movimento Arte Contra a Barbárie, iniciado em 1998, e que culminou com a Lei de Fomento ao Teatro promulgada em 2002, e relata as experiências fomentadas e o impacto que a Lei trouxe na diversificação da cena teatral, ao compor uma nova fisionomia para o teatro paulistano.
A Lei de Fomento ao Teatro de São Paulo aprovou uma verba anual de seis milhões de reais. Através do livro ficamos sabendo que de 2002 a 2008, foram realizados 13 editais do Programa, pelos quais 192 projetos de 93 núcleos artísticos da cidade de São Paulo foram selecionados, propiciando condições – não só para a montagem de seus espetáculos – para a manutenção de suas pesquisas estéticas e interventivas.
A Lei de Fomento ao Teatro de São Paulo aprovou uma verba anual de seis milhões de reais. Através do livro ficamos sabendo que de 2002 a 2008, foram realizados 13 editais do Programa, pelos quais 192 projetos de 93 núcleos artísticos da cidade de São Paulo foram selecionados, propiciando condições – não só para a montagem de seus espetáculos – para a manutenção de suas pesquisas estéticas e interventivas.
Pois aqui em Porto Alegre, também um coletivo formado por artistas de teatro ligados ao chamado teatro de grupo, batalha por uma Lei semelhante a prima paulista mais velha e mais rica. O projeto de Lei está tramitando há horas na Câmara dos Vereadores. Já foi arquivada. Já foi ressuscitada. E se encontra atualmente nova em folha, pronta para ser apreciada pelos nobres vereadores.
Sabem quanto a Secretaria Municipal da Cultura destinou a nossa Lei de Fomento?
Cem mil reais. É isso mesmo. Cem mil. Que miséria! Vai fomentar o quê com cem mil? Um grupo? Durante quanto tempo? Seis meses? É ridículo. Inaceitável.
Um comentário:
A secretaria de cultura mostra o total despreparo com esse valor!!
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