Iniciado em 07 de janeiro, encerrou bem no finzinho de fevereiro, mais uma edição do Porto Verão Alegre, a nona edição desta engenhosa idéia do trio Rogério Beretta, Flávio Bicca e Zé Victor Castiel, que enxergaram uma modificação dos hábitos de verão dos portoalegrenses e vislumbraram um nicho de público para o teatro nos meses de janeiro e fevereiro. Assim, esta é a nona edição do evento que organiza e coordena uma mega programação cada vez mais inchada e recheada de trabalhos, no mínimo, de gosto duvidoso. Se por um lado, foi uma sacada genial que, inegavelmente, contribui com a movimentação teatral no período de verão, por outro podemos nos perguntar se a extensa programação não compromete a eficácia da ação.Convenhamos que 0 público tem dar sorte para encontrar, no meio de tanta coisa ruim, as poucas boas atrações da programação. Ou então, ele, o público, é um pouquinho mais informado e compra ingressos daqueles espetáculos que ele, o público, mais conhece e/ou ouviu falar. Corre-se o risco de assitir algo que faça o vivente nunca mais querer pisar num teatro ou, por outra, nunca assistir nada diferente do que os "grandes sucessos".Talvez, a contribuição fosse maior, se o Porto Verão Alegre se concentrasse mais na qualidade e menos na quantidade.
M.F.
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